Genealogia dos emigrantes da
Bucovina na cidade da Lapa, Paraná

Genealogy of the emigrants from Bukovina in Lapa, Brazil


Atualizado em 18/Dec/2000 - Updated on18/Dec/2000




Livro Colônia Johannesdorf Minha Terra



Dados do Livro / Book Data



À venda através da (For sale through) PREFEITURA MUNICIPAL DA LAPA:
Endereço (Address):
Praça Mirazinha Braga, 87
CEP/ZIP: 83750-000
Lapa - Paraná - Brasil
Fone: 0xx41-622-1616
Fax: 0xx41-622-4252 (intern.: +55-41-622-4252)

Conteúdo: 184 páginas, distribuidas no seguinte índice:

Apresentação
Introdução
CAPÍTULO 1: Os Alemães do Volga
CAPÍTULO 2: A Formação da Colônia Johannesdorf
CAPÍTULO 3: A Capela e o Cemitério
CAPÍTULO 4: A Religião
CAPÍTULO 5: A Família
CAPÍTULO 6: A Vida em Comunidade
CAPÍTULO 7: A Educação
CAPÍTULO 8: O Trabalho
CAPÍTULO 9: O Capelão Bernardo Heidkoetter
Conclusão
Referências


Assessoramento Técnico: Acyr José Bueno Murbach e J.N.Hoffmann
Revisão de Texto: Iêda Maria Janz Woitowicz
Datilografia e Arquivo de Fotografias: João Nelson Hoffmann
Capa: Festa de São João Batista em 24 de junho de 1921
Produção Gráfica e Arte Final: Nivaldo Lopel e Lucélia da Silva
Impressão: Mr. X
Editora Questão de Opinião, Curitiba/PR


Apoio: Prefeitura Municipal da Lapa

Miguel Batista
Prefeito
Maria Delourdes B. Hoffmann
Secretária de Educação, Cultura e Esporte

Copyright 2000 - Leopoldo Bach



Biografia do Autor


LEOPOLDO BACH


Neto de imigrantes, de seus quatro avós, três eram alemães- russos.
Seus pais casaram-se em 21 de agosto de 1926 e desta união, nasceu na Colônia Johannesdorf no dia 11 de setembro de 1927, o primeiro filho do casal, que recebeu o nome de Leopoldo.
Freqüentou a escola nos anos de 1936 e 1937, o suficiente para aprender a ler, escrever e conhecer as regras básicas da matemática, o que era padrão para a época.
Até a adolescência, além dos afazeres domésticos que as crianças eram incumbidas, ajudava seu avô materno como acompanhante em curtas viagens de carroça, onde seu trabalho consistia em abrir e fechar porteiras.
Nas horas de folga, como toda criança, Leopoldo brincava com os colegas da mesma idade.
Porém, quando percebia que seu avô relembrava com outros colonos as suas histórias ou as de seus antepassados, o garoto abandonava os amigos e, silenciosamente, ouvia os relatos dos velhos imigrantes.
Dúvidas que porventura permanecessem, eram esclarecidas nas viagens de carroça com seu avô, quando aproveitava a oportunidade de estarem a sós e o interrogava.
Naquele momento sanavam-se todas as curiosidades que o menino tinha em relação à vida dos imigrantes que formaram a colônia em que viviam.
A partir de sua adolescência, passou a ter um contato direto com os antigos membros da localidade, os quais tinham prazer em ver um jovem que lhes desse atenção e se interessasse nas suas lembranças.
Desta forma passou a adquirir o respeito e a confiança daqueles senhores, e por sugestão do Padre depois Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz, passou a anotar em um caderno estas histórias.
Sua vida esteve sempre ligada à Igreja Católica, pois seu pai era o Capelão da Colônia.
Em 1935 Leopoldo tornou-se coroinha, em 1950 catequista e a partir de maio de 1955 passou a ser o Capelão, em substituição a seu genitor.
Tornou-se assim, com apenas 27 anos de idade, uma das maiores lideranças da comunidade, pelo fato dos colonos terem a religião como um forte alicerce de vida.
Casou-se em 07 de fevereiro de 1953 com Terezinha Hoffmann, com quem teve 11 filhos.
Participou de inúmeros cursos de formação religiosa, sempre com a preocupação de não monopolizar os ensinamentos recebidos.
Enfrentou grandes desafios, como o de implantar as renovações que o Vaticano havia imposto, encontrando em Johannesdorf um povo conservador que resistia às mudanças e acreditava que elas eram um capricho pessoal do Capelão.
Em diversos momentos de sua vida enfrentou dificuldades que o levaram a pensar em abandonar a Colônia Johannesdorf, porém nunca conseguiu pois sempre existiram obstáculos que impediram sua partida.
Certa vez comentou com seu confidente Monsenhor Henrique Osvaldo Falarz, sobre sua dificuldade em se desligar da comunidade, este em resposta afirmou: "Deus quer assim, sua missão é aqui, não adianta tentar fugir...
" Se define como um homem temente a Deus e conciliador.



J.N.Hoffmann